10/27/2014

Adaptação Para Cinema

Esta forma de adaptação funciona no mesmo esquema de uma adaptação teatral, com a diferença da mesma ser mais expressiva e a cinematográfica mais visual.
A adaptação cinematográfica do livro costuma focar nos aspectos estéticos, fotográficos e musicais de forma mais apoteótica possível. Outro detalhe é que nem sempre ele acaba se tornando fiel ao livro, porque ele acaba focando na visão pessoal de seus produtores e diretores. Por isso que muitas vezes um filme adaptado de livro decepciona tanto.
O filme adaptado de livro não pode ser comparado ao romance original. O filme é apenas uma ferramenta de franquia. Marketing puro, uma homenagem, seja como for. Existem filmes que pescam somente uma vaga ideia do que o livro queria passar. Isso explica o motivo para até mesmo autores se arrependerem de terem vendido os direitos do livro para tal adaptação.
A adaptação cinematográfica é importante para fazer o leitor se atentar à obra. Um filme pode ser mal-sucedido, mas o livro não. O livro sempre sobreviverá.
Uma caricatura não é uma pintura e tão pouco pode ser comparado a uma. A caricatura, ou então o desenho artístico, ou qualquer outro meio de expressão que identifique o original somente tem a intenção de homenagear o modelo dentro do seu limite. O filme adaptado sempre será uma homenagem à ideia original.


10/21/2014

O escritor Rogério Araújo (Rofa) e sua matéria sobre o Circuito Literário Recicla Leitores no Jornal Sem Fronteiras

Rogério Araújo, o Rofa, morador de Neves, é um escritor que está conquistando seu espaço entre os nomes nacionais e levando  a literatura de São Gonçalo pelo Brasil a fora. Seu primeiro livro foi “Midia: benção ou maldição?” e foi um estouro de vendas em 2011 na Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro, no ano do seu lançamento. Seu segundo livro foi lançado na 23º Bienal do Livro de São Paulo pela Literarte Editora e se chama “Crônicas, poesias e contos que eu te conto...”. Uns dias antes que precedeu o lançamento, Rofa participou com mais 33 escritores do Circuito Literário Recicla Leitores onde nos deu a honra de apreciar a sua obra antes mesmo do seu lançamento oficial.  Rofa, também é colunista do Jornal Sem Fronteiras e nos deu o presente de uma matéria super legal sobre o circuito, evento que ocorreu no dia 9 de outubro no Centro Educacional Azevedo Lima em São Gonçalo.  

Para visualizar o Jornal Sem Fronteiras com a matéria acesse o link:  http://issuu.com/dyandreia/docs/cp_-_edi____o_10_-_completo/7?e=7184223/9586904



10/20/2014

Adaptação Para Quadrinhos

Quando a palavra "história em quadrinhos" é lida ou pensada, temos o hábito de imediatamente associarmos aos personagens do Maurício de Sousa ou então qualquer outro personagem infantil ou super-herói. Porém para quem conhece bastante do assunto, sabe que este conceito está muito além disso.
As histórias em quadrinhos têm a importante missão de nos apresentar uma história sob uma ótica mais visual e menos textual. Uma história em quadrinhos pode ser infantil, adulta, séria, entre outras inúmeras formas em que podemos contar e adaptar. Tudo dependerá de como o autor definir.
As adaptações mais infantis podem ficar mais associadas ao estilo cartoon. Já as adaptações de aventura, ao estilo mais conhecido como as dos gibis americanos ou até mesmo os mangás. Alguns dramas podem ser desenhados no estilo europeu, sempre tentando subliminar as narrações através de desenhos e paisagens. Como havia dito antes, que um escritor esculpe a arte com as palavras, o efeito desta vez deve ser inverso.
Agora, se o livro for uma série e tiver personagens marcantes, você pode ir além e ramificar uma revista em quadrinhos própria para tal personagem, desenvolvendo uma arte paralela. Deixe o projeto fluir.

10/13/2014

Adaptação Para Teatro


Toda, mas toda história pode ser adaptada para música, novela, desenho animado, história em quadrinhos e teatro.
Por quê? Porque todas eles são histórias. E histórias são adaptáveis. Tudo depende do nível de criatividade do autor.
Eu considero o teatro a melhor forma de expressão do ator. No palco, o ator está acompanhando a reação do público. Ele se desenvolve através das apresentações. Uma encenação nunca será exatamente igual à outra.
O livro em teatro irá se concentrar mais nas emoções e reações dos personagens. Visual, características, manias, personalidades, etc. já as cenas mais complexas, que exigiriam maior interação com cenários distintos, podem então ser descritos pelos personagens.

Se você também é ator e tem um bom relacionamento com uma companhia de teatro, invista nesta experiência. Apresente o seu livro e converse sobre a possibilidade de adaptação. Será algo marcante e biográfico.

10/06/2014

Argumento





Cada escritor ou roteirista tem a sua forma especial para desenvolver as suas
criações. Não existe regras específicas para isso. Porém é sempre importante
aceitar e comparar técnicas conhecidas de quem já trabalha com isso. Uma das habilidades indispensáveis para quem escreve muitos romances e roteiros é o argumento.
O argumento é o esqueleto do roteiro. Ele serve para dizer o que acontecerá durante toda a trama. É como contar uma história sem nenhuma narração ou diálogo. É um texto repleto de "o personagem X fará isso, o personagem Y fará aquilo enquanto na cidade A acontece isso". O argumento é uma forma do roteirista preparar a história antes de escrevê-la para valer.
Muitas vezes o autor não tem tempo para escrever, por estar atarefado com múltiplos projetos e também estar focado em diversas obras. Neste caso, ele desenvolve os argumentos e os deixam reservados para que os mesmos não se percam nas suas ideias.
O roteirista quando é contratado para desenvolver o texto para um filme ou uma peça, costuma receber instruções do cliente do que será necessário e essencial para a obra. Daí ele pautua e elabora primeiramente o argumento, conferindo e desenvolvendo depois até finalizar o roteiro.
Se você já tem a sua ideia de história, mas não tenha a mínima ideia de como irá movimentá-la para a transformar em roteiro, então é necessário antes aprender a fazer argumento.
Para não se perder na elaboração e concentração, faça o argumento com frases. Oito laudas já são suficientes para um livro comum. Se houver enredos paralelos, coloque a frase em outra cor ou em negrito. Isso o ajudará a se manter concentrado e não se perder na estrutura.